(1920-1922): O principal defensor do movimento de não cooperação foi Mahatma Gandhi. Em 1920, o Congresso Nacional Indiano (INC) revelou seu programa de não cooperação, que visava desafiar a estrutura econômica e o poder colonial, para forçar as autoridades britânicas a atender às reinvindicações do movimento de independência. A convocação de Gandhi era para um protesto nacional contra a Lei Rowlatt. Por meio de meios não violentos, ou ahimsa [princípio ético-religioso que orienta a não-violência contra outros seres], o movimento de não cooperação pretendia persuadir todos os indianos a retirarem sua mão de obra de qualquer atividade que "sustentasse o governo britânico e também a economia na Índia", incluindo indústrias e instituições educacionais britânicas, os manifestantes se recusariam a comprar produtos britânicos, adotariam o uso do artesanato local e fariam piquetes em lojas de bebidas alcoólicas. O movimento de não cooperação também exigia o fim da intocabilidade. [o sistema de castas que legitima e impõe práticas discriminatórias, humilhantes, excludentes e exploradoras contra pessoas pertencentes a determinados grupos sociais]. O movimento de não cooperação surgiu de uma reação ao Massacre de Jallianwala Bagh ocorrido em 1919 e teve seu término determinado pelo incidente de Chauri Chaura que aconteceu em 1922.