Citações que confirmam a autoria de Marighella:
1-Celso Lungaretti em http://naufrago-da-utopia.blogspot.com/2010/04/16-de-abril-de-1970.html “...Com as mãos algemadas para trás, o capuz apertado, a cara contra o chão, sente falta de ar. Alguém lhe segura a cabeça, forçando-a para baixo, de forma que fique bem oculto dos civis. Durante o trajeto, vai repassando na memória o que lera no panfleto Se Fores Preso, Companheiro, do experiente Carlos Marighella.”
2-Élio Gaspari em "as iusões armadas": Carlos Marighella, que passou pelas torturas do Estado Novo e nos anos 50redigiu um folheto romântico intitulado Se fores preso, camarada..., fechou um soneto “Liberdade” — com versos típicos dessa visão propagandística do prisioneiro: E que eu por ti, se torturado for, possa feliz, indiferente à dor, morrer sorrindo a murmurar teu nome.(7) (7)Carlos Marighella, Poemas,p. 21. A informação de que Marighella é o autor do folheto Se fores preso, camarada... está em Jacob Gorender, Combate nas trevas , p.245
3-Jacob Gorender "... Com a autoridade de quem não se dobrou aos verdugos, durante a prisão em 1936, Marighella escreveu um desses folhetos, difundido nos anos 50: Se fores preso, camarada ... O militante comunista interioriza a norma moral que deve fortalece-lo diante da situação de tortura. "
Citações que confirmam a autoria de Álvaro Cunhal:
1-Segundo José Pacheco Pereira, em “Álvaro Cunhal – Uma Biografia Política”, o primeiro preso político a tomar essa atitude terá sido Francisco Miguel, do PCP, que, preso em Dezembro de 1939, se recusou “a fazer qualquer declaração, declinando a sua condição de comunista e negando-se a assinar qualquer documento“. Ainda segundo Pacheco Pereira, “A atitude de Miguel veio a servir de padrão para a reflexão de Cunhal e dar origem, mais tarde, ao Se fores preso, camarada…, estabelecendo regras de comportamento dos comunistas presos, muito mais severas do que aquelas que existiam em movimentos revolucionários clandestinos nos outros países.” Editado em Abril de 1947, meses depois de o Secretariado do Comité Central do PCP ter decidido a expulsão do Partido de vários militantes por declarações prestadas durante os interrogatórios pela PIDE. |
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