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O desenvolvimento impetuoso da guerra revolucionária exige que mobilizemos as massas para lançar imediatamente uma campanha na frente económica e empreender todas as tarefas de construção económica que sejam possíveis e necessárias. Por quê? Porque toda a nossa actividade actual deve ser orientada no sentido da vitória na guerra revolucionária e, antes de mais, no sentido da vitória completa na luta para esmagarmos a quinta campanha de "cerco e aniquilamento" lançada pelo inimigo(2); ela deve tender para a garantia das condições materiais que assegurem a alimentação e demais abastecimentos ao Exército Vermelho, para a melhoria da vida das massas populares, estimulando assim a sua mais activa participação na guerra revolucionária, para a organização das grandes massas populares na frente económica e para a educação destas, de modo a dispormos de novas forças de massas para a guerra, para a consolidação da aliança operário-camponesa e da ditadura democrática dos operários e camponeses, bem como para o reforço da direcção do proletariado através da edificação económica. A construção económica é essencial para a realização de todos esses objectivos. Isto deve ficar claramente compreendido por todos os que estão empenhados no trabalho revolucionário. Alguns camaradas pensam que é impossível dispor de tempo para a construção económica, uma vez que a guerra revolucionária mantém as pessoas bastante ocupadas, e chegam mesmo a condenar como "desviacionistas de direita" todos os que falem disso. Na opinião deles, a construção económica é impossível em condições de guerra revolucionária, só se tornando possível nas condições de paz e tranquilidade prevalecentes depois da vitória final. Camaradas, esses pontos de vista são errados. Todos os que os defendem não compreenderam ainda que, sem edificação económica, é impossível assegurar as condições materiais para a guerra revolucionária, acabando o povo por ficar esgotado no decorrer da guerra prolongada. Vejamos! O inimigo procede a um bloqueio económico, os comerciantes não escrupulosos e os reaccionários sabotam as nossas finanças e o nosso comércio, e o comércio das nossas regiões vermelhas com o exterior está seriamente, comprometido. Acaso não ficará gravemente afectada a nossa guerra revolucionária se não se vencem todas essas dificuldades? O sal é muito caro e, por vezes, impossível de se obter. O arroz é barato no Outono e no Inverno, mas torna-se terrivelmente caro na Primavera e no Verão. Todos esses factos afectam directamente a vida dos operários e dos camponeses e impossibilitam-lhes uma melhoria de vida. Acaso isso não irá afectar a nossa linha básica — a aliança operário-camponesa? Se os operários e os camponeses ficarem descontentes com as suas condições de vida, então não é evidente que isso afectará a expansão do nosso Exército Vermelho e a mobilização das massas para a guerra revolucionária? Sendo assim, é gravemente errado pensar que não se deve empreender a construção económica nas condições duma guerra revolucionária. Os que pensam desse modo dizem, com frequência, que tudo se deve subordinar à guerra, mas não conseguem compreender que renunciar à construção económica representa mais um enfraquecimento da guerra do que uma subordinação de tudo a essa mesma guerra. Só ampliando o trabalho na frente económica e desenvolvendo a economia das regiões vermelhas se poderá garantir uma base material adequada para a guerra revolucionária, realizar com sucesso as nossas ofensivas militares e vibrar golpes poderosos contra as campanhas de "cerco e aniquilamento" lançadas pelo inimigo; só assim poderemos conseguir os recursos para ampliar o Exército Vermelho e empurrar as pontas da nossa frente milhares de lis para diante, de maneira que, quando as circunstâncias se mostrem favoráveis, o Exército Vermelho esteja pronto a atacar Nantcham e Quiouquiam sem quaisquer preocupações e, desembaraçado desse modo das tarefas de abastecimento, possa concentrar toda a sua atenção no combate; só assim poderemos satisfazer, dentro de certa medida, as necessidades materiais das grandes massas, de maneira que, com maior entusiasmo ainda, elas se juntem ao Exército Vermelho e se empenhem em mais actividades revolucionárias, Só essa maneira de agir constitui uma subordinação de tudo à guerra. Entre os que, em distintos lugares, se entregam ao trabalho revolucionário, muitos ainda não compreenderam a importância da construção económjca na guerra revolucionária, havendo até muitos governos locais qiie não levam a sério a discussão dos problemas levantados pela construção económica. Os departamentos de economia nacional dos governos locais ainda não estão bem organizados, alguns deles não têm sequer director e, para outros, designaram-se pessoas incompetentes, apenas para que ficassem preenchidos os postos. O desenvolvimento das cooperativas está ainda na fase inicial e o trabalho de regularização do abastecimento em víveres só começou em uns quantos lugares. Não se tem feito propaganda entre as grandes massas a favor do trabalho de construção económica (propaganda que é de grande importância), e ainda não se criou entre estas um ambiente de entusiasmo pela luta de construção económica. Tudo o que se disse é um resultado do não reconhecimento da importância da construção económica. Com as discussões desta conferência e com as informações que vocês, hão-de dar no regresso aos vossos postos, devemos criar um ambiente de entusiasmo peia construção económica no seio de todo o pessoal do governo e entre as grandes massas operárias e camponesas. A importância da construção económica para a guerra revolucionária deve ser tornada bem evidente para todos, de maneira que todos possam fazer tudo o que estiver ao seu alcance na promoção da venda de títulos de dívida pública de construção económica, no desenvolvimento do movimento cooperativo e no estabelecimento, por toda a parte, de celeiros públicos e depósitos, de víveres em previsão dos períodos de fome. Cada distrito deve criar um sub-departamento para a regularização do abastecimento de víveres, com ramos nos sub-distritos importantes e nos mercados principais. Nas regiões vermelhas, importa fazer com que os cereais das zonas que disponham de excedentes sejam enviados para as zonas onde estes escasseiem, de modo que não haja acumulações numa zona e falta absoluta noutras, e o respectivo preço não seja muito baixo num ponto e muito elevado noutro; por outro lado, devemos enviar os nossos excedentes de cereais para o exterior das regiões vermelhas, segundo um plano (nunca em quantidades ilimitadas), e conseguir das regiões brancas a mercadoria de que necessitamos, de modo a evitar-se a exploração por parte dos comerciantes sem escrúpulos. Todos devemos fazer o máximo por desenvolver a agricultura e o artesanato e aumentar a produção de alfaias agrícolas e cal, a fim de garantirmos melhores colheitas no próximo ano, tanto como devemos restaurar a produção dos artigos locais, como volfrâmio, madeira, cânfora, papel, tabaco, linho, cogumelos secos, e essência de hortelã, e exportá-los em quantidade para os mercados das regiões brancas.
A julgar pelo volume, os cereais ocupam o primeiro lugar entre as principais mercadorias de exportação do comércio externo das nossas regiões. Cerca de três milhões de clan de arroz não descascado são exportados anualmente em troca dos bens de consumo que necessitamos, quer dizer, uma proporção de um dan por cabeça, dentro duma população que conta três milhões de indivíduos — é seguro que não pode ser menos do que isso. E quem faz esse comércio? Os comerciantes, que nos exploram cruelmente ao longo dc todo o processo. No ano passado, eles compraram arroz não descascado aos camponeses dos distritos de Van-an e Taiho por cinco jiao o dan, e venderam-no em Candjou por quatro yuan, o que foi um lucro de setecentos por cento. Tomemos outro exemplo. Por ano, os nossos três milhões de habitantes consomem cerca de nove milhões de yuan em sal e mais ou menos seis milhões em tecidos de algodão, mas nem se torna necessário dizer que esses quinze milhões de yuan, da importação de sal e tecidos, ficam por inteiro nas mãqs dos comerciantes, nada tendo nós feito a esse respeito. A exploração por parte dos comerciantes é realmente terrível. Por exemplo, eles compram sal em Meicien, à razão de um yuan por cada sete jins e vendem-no nas nossas regiões ao preço de um yuan cada doze lians(3). Não é pois verdade que se trata duma escandalosa exploração? Não podemos ignorar por mais tempo essa situação; daqui para futuro devemos manejar nós próprios esse comércio. E o nosso departamento de comércio externo deve fazer grandes esforços a tal respeito.
Como se aplicarão os três milhões de yuan dos títulos de dívida pública de construção económica? Pensamos aplicá-los da seguinte maneira: um milhão será afectado às despesas de guerra do Exército Vermelho, e dois milhões serão emprestados, como capitai, às cooperativas, ao departamento de regularização do abastecimento em víveres e ao departamento de comércio externo. Da última cifra, a maior parte será aplicada na expansão do nosso comércio externo, e o resto na expansão da produção. O nosso objectivo é não só expandir a produção mas também vender os nossos produtos a bom preço nas regiões brancas, comprar então o sal e os tecidos a baixo preço e distribuí-los pelas massas populares, de modo a romper-se o bloqueio inimigo e impedirmos a exploração por parte dos comerciantes. Devemos realizar o desenvolvimento contínuo da economia popular, melhorar bastante as condições de vida das massas e aumentar substancialmente o nosso rendimento-público, lançando assim as bases materiais sólidas da guerra revolucionária e da construção económica.
Trata-se duma grande tarefa, duma grande luta de classes. E há que perguntar a nós próprios: poderá uma tal tarefa realizar-se nas condições duma guerra encarniçada? Eu penso que sim. Não nos referimos à construção duma linha férrea para Lom-iem nem à construção, em futuro próximo, duma estrada que leve a Candjou. Não dizemos que deva haver um monopólio completo da venda dos cereais, ou que o governo deva realizar, com exclusão absoluta dos comerciantes, todo o comércio de sal e tecidos avaliado nos tais quinze milhões de yuan. Não dizemos nem tentamos fazer isso. Aquilo que dizemos e tentamos fazer é desenvolver a agricultura e o artesanato, e exportar os nossos cereais e o volfrâmio em troca de sal e tecidos, começando provisoriamente com um fundo de dois milhões de yuan, acrescidos das somas investidas pelas massas. Acaso haverá aí algo que se não deva empreender, algo que se não possa empreender e concluir? Nós já iniciámos esse trabalho e alcançámos alguns resultados. A colheita deste Outono excede em vinte a vinte e cinco por cento a do ano passado; quer dizer, mais do que o nosso cálculo inicial de vinte por cento de aumento. Nas indústrias artesanais restabelece-se a produção de alfaias agrícolas e cal e retoma-se a produção de volfrâmio. A produção de tabaco, papel e madeira também está a reanimar-se. Tem-se feito muito na regularização do abastecimento em víveres durante este ano. E começou a fazer-se um certo trabalho quanto à importação de sal. É sobre tais realizações que baseamos à nossa firme crença na possibilidade de progresso futuro. Então não será um erro manifesto dizer que a construção económica é impossível agora e que, por consequência, deve esperar pelo fim da guerra?
Como é evidente, na fase actual a construção económica deve girar à volta da nossa tarefa central, a guerra revolucionária. Hoje, a guerra revolucionária é a nossa tarefa central, tarefa que a construção económica deve servir, tomar como eixo, e à qual deve subordinar-se. Do mesmo modo seria errado considerar a construção económica como o centro de todo o nosso trabalho actual, e ir até ao ponto de descurar a guerra revolucionária, ou realizar a construção independentemente da guerra. Só depois de acabar a guerra civil, se pode e deve falar da construção económica como centro de todo o nosso trabalho. Durante a guerra civil, seria pura utopia tentar realizar uma construção económica de tempo de paz, construção apenas necessária no futuro, não no presente, construção unicamente possível nas condições do futuro mas impossível nas condições do presente. As tarefas para o presente são as exigidas com urgência pela guerra. Cada uma dessas tarefas deve servir a guerra; nenhuma constitui um empreendimento de tempo de paz, separado da guerra. Se algum dos camaradas ainda alimenta a ideia de fazer a construção económica independentemente da guerra, deve desde já corrigir esse erro.
Seria impossível conseguir o avanço rápido duma campanha na frente económica sem um correcto estilo de direcção e sem métodos de trabalho correctos. Isso é também, uma questão importante que esta conferência tem de resolver. Por consequência, os camaradas aqui presentes terão um enorme trabalho a fazer assim que regressem, e devem fornecer directivas às muitas pessoas com quem vão trabalhar. Em particular, os camaradas que trabalham à escala das circunscrições ou municípios, bem como nas cooperativas, departamentos de víveres, departamentos de comércio e repartições de compra, estão pessoalmente empenhados no trabalho prático de mobilização das massas para a criação de cooperativas, na regularização e transporte do abastecimento em víveres e na administração do nosso comércio com o exterior. Se o seu estilo de direcção for errado e não empregarem métodos correctos e eficientes, o trabalho ficará imediatamente afectado, falharemos na conquista do apoio das grandes massas para as diferentes tarefas e, durante o próximo Outono e Inverno, bem como na próxima Primavera e Verão, não seremos capazes de cumprir inteiramente o plano de construção económica do governo central. Assim, gostaria de chamar a atenção dos camaradas para os pontos seguintes:
Primeiro, mobilizar as massas através das organizações. Em primeiro lugar, os camaradas em cada presidium e nos departamentos de economia nacional e de finanças dos governos dos diversos escalões devem, regularmente, inscrever nas suas agendas e discutir, supervisar e verificar o trabalho de venda de títulos de dívida pública, de desenvolvimento das cooperativas, de regularização do abastecimento em víveres e de incremento da produção e comércio. Em seguida, há que pôr em acção as organizações de massas, sobretudo os sindicatos e as ligas de camponeses pobres. Devemos fazer com que os sindicatos mobilizem todos os seus membros com vistas a uma intervenção na frente económica. As ligas de camponeses pobres constituem poderosas bases de mobilização das massas para a criação de cooperativas, e subscrição de títulos de dívida pública. É preciso que os governos de sub-distrito e de circunscrição as dirijam com energia. Além disso, com reuniões nas aldeias ou grupos de famílias, há que fazer toda uma propaganda em favor da construção económica, explicando claramente como esta se relaciona com a guerra revolucionária e discutindo, nos termos mais práticos, a maneira de melhorar as condições de vida das massas e aumentar a nossa potência para a luta. Devemos fazer apelo às massas para que subscrevam os títulos de dívida pública, desenvolvam cooperativas, regularizem o abastecimento em víveres, consolidem as finanças e fomentem o comércio. Devemos apelar para que as massas lutem por essas palavras de ordem e devemos aumentar-lhes o seu entusiasmo. Os nossos objectivos não podem ser atingidos se não empregarmos as várias organizações na mobilização das massas nem fizermos, como ficou descrito, uma propaganda no seio destas, quer dizer, se cada presidium e cada departamento de economia nacional e de finanças dos órgãos do governo, em todos os escalões, não se esforçar por discutir e verificar o trabalho de construção económica, não se preocupar em pôr em movimento as organizações de massas e em realizar reuniões de propaganda.
Segundo, não devemos ser burocratas nos métodos de mobilização das massas. Uma direcção burocrática é tão intolerável na construção económica como em qualquer outro ramo do nosso trabalho revolucionário. O odioso flagelo, detestado por todos, que é a burocracia, deve ser varrido para o lixo. Os métodos que os camaradas devem adoptar são os do apelo às massas, isto é, aqueles métodos que são bem aceites por todos os operários e camponeses. Uma das manifestações de burocracia consiste no relaxamento no trabalho, motivado pela indiferença ou negligência. Devemos combater seriamente esse fenómeno. Outra manifestação de burocracia é o autoritarismo. Aparentemente, as pessoas dadas ao autoritarismo não são relaxadas, e dão até a impressão de serem trabalhadores esforçados. Simplesmente, as cooperativas criadas segundo métodos autoritários não têm êxito e, ainda quando parecem crescer por certo tempo, não podem consolidar-se. No fim, as massas acabam por perder a fé que tinham nelas, o que paralisa o respectivo desenvolvimento. Forçar a venda de títulos de dívida pública através de processos autoritários, impor quotas de maneira arbitrária, sem procurar saber se as massas compreendem a razão de ser desses títulos nem quantos títulos podem estas comprar, só pode provocar o descontentamento popular e tornar impossível a realização de boas vendas. Há que rejeitar o autoritarismo. O que necessitamos é duma propaganda vigorosa para convencer as massas, e dum desenvolvimento das cooperativas, duma promoção da venda de títulos de dívida pública, bem como duma realização de toda o trabalho de mobilização económica, de acordo com as condições concretas e o sentir real das massas.
Terceiro, para ampliar a campanha de construção económica necessitamos dum grande número de quadros. E não se trata apenas de dezenas ou centenas de indivíduos, mas sim de milhares, dezenas de milhares, de indivíduos, que devemos organizar, treinar e enviar para a frente de construção económica. Eles serão os comandantes, enquanto que as grandes massas serão os soldados dessa frente. Por vezes, as pessoas queixam-se da falta de quadros. Camaradas, será que existe efectivamente essa falta? Inúmeros quadros surgiram dentre as massas, que têm sido temperadas ao longo das lutas agrárias, das lutas económicas e da guerra revolucionária; como se poderá pois dizer que existe uma falta de quadros? Desde que uma pessoa se desembarace desse ponto de vista errado, passa logo a poder ver quadros à sua volta.
Quarto, actualmente, a construção económica e não só inseparável da tarefa geral da guerra revolucionária como também doutras tarefas. Só fazendo em profundidade uma campanha de verificação na questão da distribuição das terras(4) será possível abolir inteiramente o sistema feudal e semi-feudal da propriedade sobre a terra, elevar o entusiasmo dos camponeses pela produção e canalizar ràpidamente as grandes massas camponesas para a frente de construção económica. Só quando as leis do trabalho são resolutamente cumpridas é que se torna possível melhorar a vida das massas operárias, levá-las a participar activa e rapidamente na construção económica e reforçar a sua direcção sobre os camponeses. Só com uma direcção correcta nas campanhas eleitorais e nas campanhas de denúncia(5) que acompanham a verificação na questão da distribuição das terras, se torna possível fortalecer os nossos órgãos de governo, de maneira que possam dirigir mais vigorosamente a guerra revolucionária e todo o nosso trabalho, incluído o trabalho económico. A elevação do nível político e cultural das massas, por meio do trabalho de educação e cultura, tem igualmente uma grande importância no desenvolvimento da economia nacional. E que a tarefa de expansão do Exército Vermelho não deve ser descurada um dia sequer, nem é preciso dizer. Todos compreendem que, sem as vitórias do Exército Vermelho, o bloqueio económico seria ainda mais cerrado. Por outro lado, o desenvolvimento da economia nacional e a melhoria da vida das massas constituem, indubitavelmente, uma grande ajuda para o trabalho de expansão do Exército Vermelho e uma fonte de inspiração das grandes massas na sua marcha entusiástica para a frente. Resumindo, se conseguirmos preencher todas as condições indicadas acima, incluída essa nova condição, muito importante, que é a construção económica, e as pusermos todas ao serviço da guerra revolucionária, não restam quaisquer dúvidas de que a vitória na guerra nos pertencerá.
Notas:
(1) Discurso pronunciado pelo camarada Mao Tsetung em Agosto de 1933, na conferência sobre a construção económica dos dezassete distritos no sul do Quiansi. (retornar ao texto)
(2) Entre 1930 e 1934 as tropas de Tchiáng Kai-chek realizaram cinco assaltos de grande envergadura contra a região vermelha que tinha como centro Jueiquin, no Quiansi. Esses assaltos foram denominados campanhas de "cerco e aniquilamento", A quinta dessas campanhas começou em Outubro de 1933, sendo a respectiva preparação iniciada activamente por Tchiang Kai-chek logo a partir do Verão desse mesmo ano. (retornar ao texto)
(3) Unidades de peso chinesas. Um jin corresponde a dez liam e um liam, a dez tsiens (na altura, o jin valia dezasseis lians). Um jin equivale a meio quilo. (nota do tradutor) (retornar ao texto)
(4) A campanha de verificação na questão da distribuição das terras foi realizada na região vermelha depois da reforma agrária, tendo como objectivo certificar se as terras tinham sido correctamente distribuídas. (retornar ao texto)
(5) As campanhas de denúncia eram campanhas democráticas em que as grandes massas populares eram encorajadas a denunciar os desmandos, perpetrados pelos funcionários do governo democrático. (retornar ao texto)
Inclusão | 06/08/2010 |