(1806-1873): Filosofo e economista inglês, espírito eclético. Suas teorias constituem um bizarro complexo de verdades e falsidades. A seu ver, o trabalho constitui, antes, o principal elemento do valor, mas deve haver ainda outros elementos subalternos do valor, como, por exemplo, o lucro do capitalista. Tentou conciliar a economia política do capital com as aspirações do proletariado, e o resultado foi, como disse Marx, “um sincretismo destituído de originalidade”. Indicando as contradições em que se embaraça John Stuart Mill, procura conciliar a teoria do lucro de Ricardo, com a teoria da abstinência de Segnor, Marx observa: “As contradições vulgares são-lhe tão próximas como a “contradição” hegeliana, fonte de toda dialética, lhe é estranha”. No O Capital, Marx observa que as propriedades de uma coisa não nascem de suas relações com outras, mas somente se manifestam nessas relações. Como filosofo Stuart Mill é positivista idealista, à maneira de Hume. O mundo exterior é, para ele, a “possibilidade constante das sensações”. Stuart Mill é também conhecido como campeão do movimento de emancipação das mulheres. Obras principais: Sistema de lógica; O utilitarismo; Análise da teoria de Hamilton; Economia Politica.