(1879-1960): Filho de Victor Adler, o celebre fundador e chefe do partido social-democrata da Áustria. De 1907 a 1911, foi encarregado do curso de física na Universidade de Zurich, de 1910 a 1911, redator-chefe do diário social-democrata da mesma cidade, Volksrecht, e, até 1916, secretario do partido social-democrata austríaco. A 21 de outubro de 1916, Adler, em sinal de protesto contra a guerra, matou a tiros de revolver o primeiro ministro austríaco, conde Stürgkh. Condenado à morte, foi agraciado e teve sua pena comutada e reduzida a 18 anos de trabalhos forçados. A revolução de 1918 deu-lhe a liberdade. Em 1918, saindo da prisão, Adler tomou uma posição hostil à Revolução de Outubro. A partir de 1918, desempenhou papel dirigente na Comunidade do Trabalho Socialista Internacional e passou, mais tarde, a secretario geral da Internacional Operaria Socialista. Em sua concepção do mundo, foi um dos mais ardorosos apóstolos das ideias empirocriticistas preconizadas por E. Mach, Richard Avenarius, J. Petzoldt, P. Duhem e J. B. Stallo. Principais obras teóricas: Ernst Mach’s Überwindung des mechenischen Materialismus, Viena, 1918; Ortszeit, Systemzeit, Zonenzeit und das ausgezeichnete Bezugssystem des Elektrodynamik, Viena, 1920, bem como uma série de artigos (alguns dos quais sob o pseudônimo de Fritz Tischler) nas revistas social-democratas Neue Zeit e Der Kampf. Um dos dirigentes dos sociais-democratas de direita austríacos. Foi um dos organizadores da Internacional II e ½, centrista.