Transcrição e HTML: Fernando A. S. Araújo.
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Transcorrem os dias. Uns após outros correm velozes. Alguns estão inquietos. Eu, pelo contrário fico tranqüilo.
Compartilho com nossos trabalhadores os resultados que obtêm em suas labores, em meio do bloqueio e de outras necessidades acumuladas.
Nosso país é um dos mais preparados para enfrentar obstáculos, e não só tem dado provas de grande abnegação mas também de solidariedade com outros povos, como os esforços que realizou em Haiti antes do terremoto, e ainda maiores depois. Há alguns dias tive a honra de receber os integrantes da heróica Missão solidária Moto Mendez, que completou o trabalho da Brigada Médica Cubana na Bolívia, a qual já ofereceu mais de 40 milhões de consultas e até ontem operou da visão 543 mil 629 pacientes. Eles se sobrepõem aos golpes da mudança climática, onde alternam os maiores calores e os frios mais intensos.
A gente sabe bem o que a Rússia sofre com o calor e as centenas de incêndios nas florestas e na turba, a umidade asfixiante, as chuvas demoradas e, além do mais, a neve de verão. Vimos as imagens dos rios transbordados no Paquistão, e a gigantesca placa de gelo desprendido da Groenlândia. Tudo é conseqüência da alteração das condições naturais, provocada pelos próprios seres humanos.
Não obstante sou otimista sobre bases racionais e sólidas. Preocupa-me o futuro, mas também acho cada vez mais que a solução está ao alcance de nossas mãos, se conseguimos fazer com que chegue a verdade a um número suficiente de pessoas entre os bilhões que moram no planeta.
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| Inclusão | 30/08/2016 |